segunda-feira, 19 de outubro de 2009

QUEM SÃO OS PROFESSORES QUE TÊM ÓTIMOS SALÁRIOS ?

São mais comuns do que se possa imaginar. Na verdade, em toda a escola há representantes dessa categoria de professores. Mas  é fácil reconhecê-los porque não precisam de um grande esforço para serem nulidades, portanto basta ser observador atendo para reconhecer as pistas deixadas.

PISTA N° 01
São péssimos em ortografia, concordância, pontuação e uso da língua escrita em geral. Exemplos reais desse fato são professores capazes de escrever: RECONPERAÇÃO / COMPRETE / ESTRUPO / ESCREVIDO / ADEVOGADO e outras pérolas mais, deste e de outros naipes, que eu deveria ter fotografado para provar meus argumentos, caso alguém desconfie não serem verdadeiros.

PISTA N° 02
Geralmente diz que está na profissão de forma passageira, mas assim que conseguir algo melhor irá se mandar. Na verdade, esse sujeito ficará na escola a vida toda por absoluta falta de competência para alcançar seus objetivos. Eles costumam dizer: “Noooossa! Você abandonou um emprego no TJ?” “Noooossa! Vai deixar o curso de DIREITO?” É difícil para eles compreenderem que para algumas pessoas hedonistas como eu, é absolutamente prazeroso trabalhar com educação e ponto.

PISTA N° 03
Possuem uma prática pedagógica que deixa a desejar em requisitos fundamentais como conseguir disciplina em sala, avaliar de forma coerente, ensinar de forma que o aluno aprenda, respeitar as características de cada fase do desenvolvimento da criança e do adolescente, etc. Seu lema é: TUDO NA TEORIA É MUITO BONITO, MAS NA PRÁTICA É OUTRA COISA. Um detalhe esclarecedor é que se você lhe pedir explicação sobre qualquer teoria da área educacional em que atua, muito provavelmente não conseguirá explicar nada.

PISTA N° 04
Lê menos de 12 livros de não-ficção por ano. Às vezes não lê nem mesmo livros de ficção e quando você pergunta que tipo de livro sobre pedagogia ele gosta, vai te responder que a-do-ra os de Augusto Cury. Nem precisa explicar, é tão profundo como uma bóia.

O holerite desses professores tem os mesmos valores pagos aos seus colegas que ganham pouco, mas pelo trabalho que eles realizam e pelo desserviço à educação das futuras gerações, eles ganham muito mais do que deveriam e, inominavelmente mais do que merecem. Cada real pago a esse tipo de professor é uma fortuna do dinheiro público indo pelo ralo.

(Texto sujeito a revisões)





SÉRIE: VIDA DE PROFESSOR

Pretendia escrever esta série na semana passada, mas com tanto feriado, não foi possível, tendo em vista que em dia de não fazer nada, não posso abrir exceção para tarefa alguma por menos penosa que seja.


A pretendida série terá três capítulos:

1 PROFESSORES COM ÓTIMOS SALÁRIOS;

2 PROFESSORES MAU REMUNERADOS;

3 PERSPECTIVAS DE FUTURO.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

SEMANA DO PROFESSOR

Dedicação exclusiva para professores do Ensino Fundamental é um tema que ainda vai dar o que falar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O professor e a santinha

Sua mãe lhe arrumara aquela bocada, com auxílio de um vereador: lecionar numa escolinha perdida na selva amazônica. Coisa passageira, logo o padrinho chegaria a deputado e lhe conseguiria um posto na cidade. Um pouco contrariado, enfrentou atoleiros e outros incômodos dentro do ônibus velho que ia e voltava do fim do mundo uma vez por semana.
Estabeleceu-se na escolinha, que a bem da verdade era uma palhoça, no meio de uma clareira na floresta. Mesmo cansado da viagem, não conseguiu adormecer, sobressaltando a cada barulho vindo de fora. Sabia que sua mãe lhe sonhava um grande futuro, mas em seu íntimo conhecia-se médio em tudo: no porte, nem tão franzino, nem tão atlético; na aparência, nem bonito, nem feio; na inteligência, nem estúpido, nem genial. Viera para não decepciona-la, mas na primeira noite já estava arrependido.

Acordou com o barulho dos alunos, uns 12 ao todo, com olhos arregalados diante do professor da cidade. A rotina instaurou-se ditadora para ele, naquela terra esquecida de Deus e dos homens: pela manhã lecionava, à tarde visitava os sítios em busca de novos pupilos. Seu perfil mediano agradava aos seringueiros e agricultores da região.

Não previu, nem pressentiu a chegada de Santinha. O pai procurou matricular a filha, já um tanto atrasada nos estudos, a fim de que ela concluísse a quarta série. Depois de ter feito os devidos registros burocráticos, sem nem mesmo deitar um olhar mais interessado ao documento da moça, congratulou-se por mais uma aluna e foi só. Naquela noite, como em todas as outras anteriores, desejou estar em casa, comer a comida preparada pela mãe, assistir uma partida de futebol na TV e depois sair com um grupo de amigos. Tomou um gole de cachaça e dormiu ouvindo o som da chuva na palha.

Às oito em ponto já tinha preparado a merenda e tentava improvisar uma ponte para que as crianças chegassem até a escola, pois o tronco que havia antes fora carregado pela enxurrada. Ouviu passos e risos característicos se aproximando, seguidos da voz mais doce, perguntando: - Onde podemos lavar os pés?

A voz surpreendente, tinha uma dona ainda mais. Santa Maria, vulgo Santinha, cabocla de olhos amendoados, batom rosa nos lábios, cabelos negros lhe caindo sobre os ombros, saia rodada e blusa branca. Impossível para ele dizer palavra diante daquele milagre que caminhava silencioso a sua frente.

Não havia mais nada de rotineiro naquela manhã, que não se decidia se se escancarava ou se se escondia por entre as nuvens. A cada movimento sentia olhar dela fixo em sua figura, atraindo-o. Quando erguia a cabeça e a procurava, ela baixava os olhos. Quatro horas e ela nem palavra, copiou atenta, ouviu e se foi. Cá ficou ele, enervado, pensando no tolo papel que representara, afinal ela era uma caboclinha e nada mais. Ta certo que chamava a atenção assim à primeira vista, mas observando melhor se percebia nela certa obtusidade que a enfeava. Tarde da noite lembrou-se de verificar a exata idade da moça: 15 anos. Dormiu e sonhou com uma festa de debutantes.

A partir do segundo dia, Santinha era outra: mostrava senso de humor, ajudava com os menores, preparava a merenda e se interessava vivamente por tudo quanto dizia respeito à vida na cidade com suas possibilidades e aventuras. Os olhares continuavam fugidios, mas queimando-lhe a pele. Perto dele, suspirava. Cada toque casual era uma descarga elétrica a afligir-lhe. Por causa do calor, mantinha um botão da blusa aberto, deixando entrever o contorno tépido dos seios. As coxas roliças amorenadas estavam quase sempre à mostra, aparentemente por um descuido inocente e jovial.

Aquela candura toda lhe impingia um fardo de culpa extremada por seu olhar concupiscente. Quatro horas do seu dia eram gastos tentando esconder a paixão que já ardia em seu peito e no tempo restante, se entregava aos mais variados delírios românticos.

Um dia, não pode conter-se. Estavam à sós, terminando de lavar a louça de merenda, quando ele a tomou nos braços, amaram-se e decidiram partir no dia seguinte bem cedo, temendo as possíveis conseqüências. Construiriam uma vida juntos na cidade, seriam felizes para sempre. Rememorando tudo, apenas uma coisa lhe incomodava levemente: ela parecia ser muito experiente na arte do amor. Mas quando esse pensamento ameaçava ganhar força, era repelido com veemência pela fogos de artifício em seu peito.

Partiram logo cedo, mas o pai só se preocupou quando as crianças voltaram antes do esperado dizendo não ter havido aula porque o professor não estava na escola. Esperou ainda uma meia hora para ver se Santinha chegava. Selou o cavalo e foi atrás. O vazio da palhoça contou tudo. Sem saber pra onde ir, o velho tomou rumo da casa do noivo, para cientificá-lo do ocorrido. Ao apear do cavalo, acorreu chorando ao seu encontro a mãe do rapaz, para lhe avisar que os dois haviam fugido juntos para a cidade grande: a Santinha e o noivo, iriam começar vida nova.



Sandra Rosa Madalena

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Nem sempre o amor é a primeira vista

Há uns cinco meses, baixei o livro: “Os sete hábitos de pessoas altamente eficazes”. Relutava em iniciar a leitura por achar que fosse um daqueles livros de auto ajuda (como é que se escreve?) que sempre me aborreceram e me fizeram perder tempo. Numa noite quente, sapeando por meus documentos, encontro o dito cujo perdido ali e resolvo dar uma chance a ele.

Dez páginas e já tínhamos um relacionamento intenso. Vinte páginas e eu já estava comprometida e obcecada pela idéia de melhorar minha produtividade. Por fim, desejei que as últimas cinco páginas fossem eternas.

A teoria é muito interessante e me fez procurar mais, então fui parar no fator w e devorei quase tudo o que havia por lá. Fiquei bastante curiosa para conhecer a metodologia GTD, mas ainda sou uma iniciante em organização e produtividade.

Quanto aos hábitos, estou engatinhando neles, mas já pude perceber uma mudança positiva no meu desempenho global e isso tem me deixado feliz. Mas, se alguma alma caridosa estiver a fim de me presentear com a bíblia do GTD , aceito de bom grado.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Piaget tinha razão ..

O melhor laboratório sobre desenvolvimento humano que se pode ter são os filhos. Observá-los durante as etapas do crescimento nos faz entender como ocorrem as aprendizagens durante a vida. Na área da aquisição da linguagem, tenho observado que as crianças facilmente adquirem o vocabulário familiar e o empregam de forma absolutamente coerente, numa idade ainda bem tenra.

Há dois meses Geovana me surpreendeu durante o banho dizendo: - Dá “lixença”, mãe! Agora já utiliza o “por favor”, o “obrigada” e todos foram de sua iniciativa, sem nenhuma menção de nossa parte. No entanto, teve muita resistência ao “desculpe”, única palavra que eu solicitei (na verdade, obriguei) que usasse quando bateu no irmão. Apesar disso, ontem, quando percebeu pela nossa expressão que não estávamos desaprovando seu comportamento, pediu desculpas espontaneamente.

Do mesmo modo que aprende boas maneiras, também aprende expressões pouco aceitáveis socialmente. Por ouvir a Joyce dizer “caramba” num momento de frustração, ela utiliza a mesma expressão em momentos que julga apropriados, sempre para expressar raiva ou descontentamento. Proibi a Joyce de falar a palavra, mas mesmo assim Geovana não a esquece, volta e meia diz: - Para, “calamba”, Mas que “calamba”, e por aí vai.

A situação é hilária, tem que se segurar para não rir, porque a criança pequena entende o riso como aprovação, mas é engraçado ver aquele rostinho de anjo, com a expressão alterada pela raiva, soltando essas pérolas que só o tempo a fará esquecer.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

CONCORRENDO COMIGO

PROVA DIA 13/09
CARGO: S64 - ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO/ORIENTAÇÃO
LOCAL: E.M.E.F 13 DE MAIO - EXTREMA
CANDIDATOS: 1
ACERTOS: 48
ERROS: 12

terça-feira, 8 de setembro de 2009

INDEPENDÊNCIA OU MORTE

Geovana subindo na cadeira feliz da vida...
Eu:
- Cuidado para não cair.
Ela colocando as mãos na cintura, sentada:
- Por que? Geonana num cai não.

Duas horas depois, Geovana caiu da cadeira.
Ainda bem que eu estava deitada e ela caiu em cima da minha barriga.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

05 COISAS QUE NINGUÉM SABE SOBRE MIM

1. ADORO PUBLICIDADE
Leio muito sobre o assunto e vejo o publicitário como um sedutor.
2. ODEIO QUE ESTALEM DEDOS PERTO DE MIM.
Não tem motivo, é simplesmente insuportável.
3. ESCREVI E ENTERREI UM LIVRO.
Quando eu tinha uns 12 anos, escrevi um livro, mas não tinha qualquer qualidade, então eu o enterrei, dentro de um saco plástico, no fundo do quintal.
4. SOU TÍMIDA.
Às vezes até gostaria de conversar mais com as pessoas, mas nunca sei como começar. Situações sociais são absolutamente constrangedoras pra mim, se não forem relativas a trabalho ou acadêmicas.
5. ADORO ESTAR SOZINHA
Talvez pelo fato de estar sempre rodeada de alunos, filhos, etc. quando me vejo à sós, me sinto extremamente gratificada. É quase uma epifania.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

COMEÇA COM D


Estou legalmente divorciada. The End!!

sábado, 8 de agosto de 2009

VÍDEO QUE VALE A PENA

Pra quem quer entender o que houve, de um jeito simples e direto.
http://www.rondoniagora.com/tv/videos/ExtremaFimBloqueio_06_08_2009.flv

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tecendo a manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro;
de um outro galoq
ue apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro;
e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.

2.E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.

João Cabral de Melo Neto(1920-1999)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

CODIGO DE ÉTICA DOS ORIENTADORES EDUCACIONAIS



O presente Código de Ética tem por objetivo estabelecer normas de conduta profissional para os Orientadores Educacionais. Somente pode intitular-se Orientador Educacional e, nesta qualidade, exercer a profissão no Brasil, a pessoa legalmente habilitada, nos termos da legislação em vigor.


TÍTULO I


DAS RESPONSABILIDADES GERAIS


CAPÍTULO I


DEVERES FUNDAMENTAIS

Artigo 1º São deveres fundamentais do Orientador Educacional:


a. exercer suas funções com elevado padrão de competência, senso de responsabilidade, zelo, descrição e honestidade;


b. atualizar constantemente seus conhecimentos;


c. colocar-se a serviço do bem comum da sociedade, sem permitir que prevaleça qualquer interesse particular ou de classe;


d. ter uma filosofia de vida que permita, pelo amor à vontade e respeito a Justiça, transmitir segurança e firmeza a todos aqueles com quem se relaciona profissionalmente;


e. respeitar os códigos sociais e expectativas morais da comunidade em que trabalha;


f. assumir somente a responsabilidade de tarefas para as quais esteja capacitado, recorrendo a outros especialistas sempre que necessário;


g. lutar pela expansão da Orientação Educacional e defender a profissão;h. respeitar a dignidade e os direitos fundamentais da pessoa humana;


i. prestar serviços profissionais desinteressadamente em campanhas educativas e situações emergência, dentro de suas possibilidades.



CAPÍTULO II


IMPEDIMENTOS




Artigo 2º Ao Orientador Educacional é vedado:


a. encaminhar o orientando a outros profissionais, visando a fins lucrativos;


b. aceitar remuneração incompatível com a dignidade da profissão;


c. atender casos em que esteja emocionalmente envolvido, por certos fatores pessoais ou relação íntimas;


d. dar aconselhamento individual através da imprensa falada e/ou escrita;


e. desviar, para atendimento particular próprio, os casos da instituição onde trabalha;


f. favorecer, de qualquer forma, pessoa que exerça ilegalmente e, em desacordo a este Código de Ética, a profissão de Orientador Educacional.




CAPÍTULO III


DO SIGILO PROFISSIONAL




Artigo 3º Guardar sigilo de tudo que tem conhecimento, como decorrência de sua atividade profissional, que possa prejudicar o orientando.




Parágrafo único-Será admissível a quebra do sigilo quando se tratar de caso que constitua perigo iminente:


a. para o orientando;


b. para terceiros.


Artigo 4º Assegurar que qualquer informação sobre o orientando só seja comunicada a pessoas que a utilizam para fins profissionais, com a autorização escrita por parte do mesmo, se maior, ou dos pais, se menor.




TÍTULO II


DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS


CAPÍTULO I


COM O ORIENTANDO




Artigo 5º Esclarecer, ao orientando os objetivos da Orientação Educacional, garantindo-lhe o direito de aceitar ou não assistência profissional.


Artigo 6º Usar quando necessário e, com a devida cautela, instrumentos de medida-testes de nível mental, de interesse, de aptidão e escalas de atitudes como técnicas pertinentes ao trabalho do Orientador Educacional.


CAPÍTULO II


COM OS ORIENTADORES EDUCACIONAIS




Artigo 7º Abster-se de interferir junto ao orientando, cujo processo de Orientação Educacional esteja a cargo de um colega, salvo quando solicitado.


Artigo 8º Dispensar a seus colegas apreço, concideração e solidariedade, que reflitam a harmonia da classe.


Parágrafo Único-O espírito de solidariedade não pode induzir o Orientador a ser conivente com conduta profissional inadequada do colega.



CAPÍTULO III


COM OUTROS PROFISSIONAIS




Artigo 9º Desenvolver bom relacionamento com os componentes de outras categorias profissionais.


Artigo 10º Reconhecer os casos pertinentes aos demais campos de especialização, encaminhando-os aos profissionais competentes.


CAPÍTULO IV


COM A INSTITUIÇÃO EMPREGADORA




Artigo 11º Respeitar as posições filosóficas, políticas e religiosas da instituição que trabalha, tendo em vista o princípio constitucional de autodeterminação.

Artigo 12º Realizar seu trabalho em conformidade com as normas propostas pela Instituição, conhecidas no ato de admissão, procurando o crescimento e a integração de todos.


CAPÍTULO V


COM A COMUNIDADE




Artigo 13º Facilitar o bom relacionamento Instituição X Comunidade.


Artigo 14º Respeitar os direitos da Família na educação do orientando.




CAPÍTULO VI


COM A ENTIDADE DE CLASSES




Artigo 15º Procurar filiar-se à entidade de classe.


Artigo 16º Colaborar com órgãos representativo de sua classe, zelando pelos seus direitos e jamais se escusando de prestar-lhe colaboração, salvo por causa.


Artigo 17º Comunicar à entidade de classe competente, os casos de exercício ilegal da profissão ou de conduta profissional em desacordo com o código.




TÍTULO III


DO TRABALHO CIENTÍFICO


CAPÍTULO IDA DIVULGAÇÃO




Artigo 18º Divulgar resultados de investigação e experiências, quando isto importar em benefício do desenvolvimento educacional.


Artigo 19º Observar, nas divulgações dos trabalhos científicos, as seguintes normas.
a. omitir a identificação do orientando;b. seguir as normas estabelecidas pelas instituições que regulam as publicações.



TÍTULO IV


DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


CAPÍTULO IDA DIVULGAÇÃO E CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA




Artigo 20º Divulgar este Código de Ética é obrigação das Entidades de classe.


Artigo 21º Transmitir os preceitos deste Código de Ética aos estudantes de Orientação Educacional é dever das instituições responsáveis pela sua formação.


Artigo 22º Fazer cumprir, fiscalizar, prever e aplicar as penalidades aos infratores deste Código de Ética é competência exclusiva dos Conselhos Federal e Regionais de Orientação Educacional.


Artigo 23º Este Código de Ética entrará em vigor após a sua publicação


PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL EM 05/03/1979

terça-feira, 7 de julho de 2009

10 COISAS QUE NUNCA DEVEM SER DITAS À CRIANÇA


Palmada dói, puxão de orelha é horrível e surra, então nem se diga. Mas o que poucas pessoas se dão conta é que as palavras também machucam. Podem doer, humilhar, provocar medos e causar muitos danos. Ninguém sai ileso de agressões verbais, comparações e ameaças, principalmente quando elas vêm de pessoas queridas, essas frases têm o poder de abalar o amor próprio, a coragem, e podem causar estragos severos à auto-estima de uma criança. A armadilha é que são ditas pelos pais em momentos de tensão e seu sentido destrutivo passa facilmente despercebido. Então, o melhor é ficar atento antes de dizer à criança/ adolescente alguns desses impulsivos ataques verbais.

COMO VOCÊ É LERDO! Se você falar a uma criança que é lerda, boba, ou uma peste, esteja certa de que ela corresponderá ao rótulo que lhe está sendo atribuído. Faça o contrário: enalteça suas qualidades

BEM FEITO! Falei que você ia se machucar... Evite a bronca. A experiência mal-sucedida pode e deve servir de lição para o futuro. Transforme o fato numa experiência construtiva. Afinal, é errando que se aprende.

ESPERA SÓ TEU PAI CHEGAR! Essa frase é um verdadeiro atestado de fragilidade. A mãe que diz isso não pode se queixar de que os filhos não a respeitam. Com frases assim, além de perder a própria autoridade, a mãe transforma o pai num algoz, a quem os filhos devem temer.


A INJEÇÃO NÃO VAI DOER! Nada pior do que negar a realidade. O que os pais precisam dizer é que pode doer um pouco, mas ajuda a sarar rápido. Se a criança for bem informada sobre o que está acontecendo a ela, vai se sentir segura e mais calma para enfrentar uma dor ou desconforto.


VOCÊ NÃO FAZ NADA DIREITO! Ao ouvir uma frase desse tipo, é óbvio que a criança/adolescente se sente incapaz. É bom lembrar que cada um tem um ritmo para aprender e sua capacidade jamais deve ser subestimada.


NÃO FEZ MAIS QUE A OBRIGAÇÃO! Essa é uma frase perfeita para transformar uma grande conquista da criança/adolescente numa triste decepção. Diante do próximo desafio, é mais do que certo que ela não tenha o menor desejo em se esforçar.

TÃO TEIMOSO QUANTO O PAI! Pai e mãe são modelos a serem seguidos. Por isso, é sempre bom destacar as qualidades de cada um deles, não os seus defeitos.


SUA IRMÃ VAI TÃO BEM NA ESCOLA E VOCÊ NÃO! Nada mais inadequado do que comparar qualquer desempenho ou atitude do seu filho com o de um irmão. Com toda certeza vai se sentir inseguro e pouco estimulado e ainda pode resolver marcar a "diferença" piorando seu desempenho. Lembre-se: nenhuma criança é igual a outra,mas todas podem ser incentivadas a desenvolver seu próprio potencial.


NÃO SEI E NÃO ME AMOLA! Muitos pais temem passar uma imagem de fragilidade para os filhos e disparam logo uma frase agressiva. Seja honesto. Você pode dizer que não sabe, mas, assim que tiver tempo, vai pesquisar.


VOCÊ É CRIANÇA, NÃO ENTENDE DISSO! Pode até ser que o assunto em discussão não devesse ser comentado com as crianças. Nesse caso, elas nem deviam estar presentes na conversa. Mas, se foi inevitável, procure esclarecer suas dúvidas da melhor maneira que puder.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

UMA PAUSA PARA RESPIRAÇÃO PROFUNDA

Cheguei bem, apesar da longa e cansativa viagem. Ainda estou tentando organizar as coisas por aqui, de modo que trabalhar, por ora, é uma idéia remota. De coração, agradeço a todos os meus companheiros da Escola Capilla pelo carinho, sinto muita SAUDADE. Estou pretendendo ir blogar numa lan hoje, só pra dar notícias e deixar esse trecho da música da Ana Carolina, como um carinho e um agradecimento:
Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender,
A lua vai banhar este lugar
E eu vou lembrar você...

Abraço a todos e logo voltamos a programação normal nesse cantinho, sem muita melancolia.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Objeto de Desejo


A proposta do autor e o título parecem muito instigantes, estou com muita vontade de lê-lo e deixo a dica pra quem costuma passar por aqui. Os temas abordados nesse livro de Álvaro Marchesi são:


Capítulo 1

Um problema vital
Capítulo 2

Alunos com dificuldades na aprendizagem
Capítulo 3

Alunos desmotivados
Capítulo 4

Alunos com problemas emocionais e de conduta
Capítulo 5o

Bem-estar dos professores
Capítulo 6

A família, entre o desalento e a preocupação
Capítulo 7

Melhorar a educação e ajudar os alunos com problemas escolares


Ainda não o tenho em minha biblioteca, mas espero que em breve O que será de nós, os maus alunos? faça parte do meu acervo. Boa leitura a todos.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

TUDO O QUE EU QUERO DIZER AGORA

Que Oswaldo Montenegro o faça por mim.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Por falar em Reforma Ortográfica

Em casos como AUTOESTIMA o hífen cai.
A sua que não pode cair.
Em algumas palavras, o acento desaparece, como em FEIURA.
Aliás, poderia desaparecer a palavra toda.
O acento também cai em IDEIA,
só que dela a gente precisa. E muito!
O trema sumiu em todas as palavras, como em INCONSEQUÊNCIA,
que também poderia sumir do mapa.
Assim, a gente ia viver com mais TRANQUILIDADE.
Mas nem tudo vai mudar.
ABRAÇO continua igual.
E quanto mais apertado, melhor.
AMIZADE ainda é com "Z", como VIZINHO.
Expressões como "EU TE AMO", continuam precisando de ponto.S
e for de exclamação, é PAIXÃO, que continua com "X",
como ABACAXI, que gostando ou não,
a gente ainda vai ter alguns para descascar.
SOLITÁRIO ainda tem acento,
como SOLIDÁRIO, que muda só uma letra, mas faz uma enorme diferença.
CONSCIÊNCIA ainda é com SC, como SANTA CATARINA que precisa tocar a VIDA para frente.
E por falar em VIDA, bem,esta muda o tempo todo,e é por isto que emociona tanto!!!

COMO O ORIENTADOR EDUCACIONAL É VISTO POR SEUS PARES NO CONTEXTO ESCOLAR


As expectativas de gestores e professores estão de acordo com a concepção de orientação educacional adotada pelo orientador em cada instituição de ensino. As instituições onde os orientadores enfatizam que os professores muitas vezes não compreendem sua ação foram aquelas nas quais ele atua como solucionador de problemas.
O trabalho nessa linha geralmente não traz resultados satisfatórios porque nem todo problema pode ser solucionado pelo orientador principalmente quando é de origem psicológica ou social gerando frustrações tanto no próprio profissional quanto na equipe escolar.
As informações coletadas mostram que a postura dos profissionais da equipe escolar em relação ao trabalho do Orientador Educacional depende muito de sua própria atuação e que, na realidade pesquisada, houve uma superação do que foi constatado por Alves e Garcia (1994, p.50):” O que esses professores reivindicam é a orientação educacional tradicionalmente concebida, que pressupõe, entre outras coisas, a percepção individualizada do aluno, visando detectar seu ’desvio’ para ajustá-lo à escola”
Os conflitos existem em proporções menores que as esperadas e podem ser erradicados à medida que houver a conscientização de que “É o professor quem habilitado para dar aula;o diretor, para administrar a escola; o orientador, para trazer a realidade do aluno para o planejamento curricular; o supervisor, para coordenar o processo de planejamento, implementação e avaliação curriculares”.(Ibid., p.15)
É necessário que todos os profissionais da escola estejam envolvidos nesse processo de conscientização de que as funções são interdependentes e trabalham por caminhos diferenciados buscando alcançar o fim comum: a melhora da qualidade a do processo educacional.


ALVES, Nilda; GARCIA, Regina Leite. (orgs). O fazer e o pensar dos supervisores e orientadores educacionais. 7. ed. Edições Loyola: São Paulo, 1994


Em 2004, fiz uma pesquisa junto aos professores e gestores das escolas estaduais do município de Presidente Médici, bem como junto aos Orientadores Educacionais de cada uma dessas unidades de ensino. O foco principal era a identidade do Orientador Educacional na escola, seu papel e suas atribuições, este texto é um trecho do relatório.

sábado, 9 de maio de 2009

Conhecendo Cora

Estive numa palestra essa semana, na Representação de Ensino, com um pessoa iluminada: Professor Locimar Massalai. Além do muito que aprendi, fui apresentada a um poema de Cora Coralina. Gostei, busquei mais e fiquei fã.
Saber Viver
Não sei...
Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar

Entrevista Com Orientadora Educacional, Professora Clarissa A. Szadkoski




Um pouco da sua história
profissional, profª Clarissa...

Edilene, sou Professora de Inglês, Pedagoga, Orientadora Educacional, Psicopedagoga, Especialista em Indisciplina e Violência e Necessidades Especiais, Coordenadora de Escola de Educação Infantil e Professora Universitária de Graduação e Pós Graduação para cursos de Educação. Tenho 48 anos e trabalho há 33 anos. Atualmente sou Orientadora Educacional no município de Guaíba/RS concursada e Professora Estadual concursada para disciplinas de fundamentos da Educação para o Curso de Magistério, porém cedida para AOERGS há cinco anos. Lá atuo como Diretora Administrativa e respondo legalmente pela Associação. Coordeno duas Escolas de Educação Infantil em Guaíba e sou professora de Pós Graduação em vários cursos em Porto Alegre.

Muitos sistemas educacionais e escolas estão substituindo o OE pelo coordenador pedagógico, que acumula a função de Supervisor e Orientador. Por que é importante ter o OE na escola, hoje?


Nossa profissão é regulamentada por lei desde 1968, porém não é qualquer profissional que pode atuar em nosso lugar! O mesmo acontece com médicos, engenheiros, etc! A própria LDB dispõe sobre isso entre seus artigos 64 a 67. Apenas os profissionais formados em Pedagogia com habilitação em Orientação Educacional ou Pós Graduação ESPECÍFICA em Orientação Educacional com no mínimo 360 horas MAIS o estágio podem atuar como Orientador Educacional! Por isso as Associações são imprescindíveis nos Estados para poder atuar e esclarecer isto. Aqui no RS por própria pressão da AOERGS nem o Estado aceita profissionais que não tenham esta habilitação nas escolas estaduais. E os municípios também obedecem a isto e olha que são mais de quinhentos. O Orientador Educacional é o único profissional dentro da escola habilitado e capacitado para trabalhar com os alunos e a comunidade escolar.

Fale-nos um pouco sobre conquistas da AOERGS.

Já falei um pouquinho acima, mas a AOERGS está presente em todos os eventos que falem da Orientação Educacional em todo o Brasil. Fazemos capacitação anualmente, através de Seminários, Cursos e Congressos. Vamos à Brasília semestralmente fazer pressão no Congresso Nacional e para a Reunião de Especialistas da Educação que ocorre lá duas vezes por ano. Neste semestre começa amanhã e duas colegas Diretoras já estão em Brasília. Junto com a ASFOE do RJ onde Miriam Grispun é Presidente e a AOESC onde Sônia Mello também é Diretora, lutamos pela manutenção da nossa profissão e por nosso direitos. Mato Grosso também tem uma associação muito forte com o Professor Gandhi e Brasília tem uma atuação forte dos Orientadores Educacionais, porém ainda sem Associação. Em São Paulo os Orientadores estão ligados à APASE. Há 43 anos A AOERGS lidera a luta dos Orientadores Educacionais em todo o Brasil.

Quais as vantagens que uma associação profissional traz para o Orientador Educacional?

Há a necessidade da criação de Associações em todos os Estados para que um Conselho Federal possa ser criado. Esta Associação pode oferecer capacitação anualmente, oferecer convênios aos associados, bem como atuar nas Secretarias de Educação dos Municípios e na Secretaria da Educação do Estado, lutando por concursos e pela permanência apenas de profissionais habilitados na função. Nossos associados pagam uma mensalidade de R$ 7,36 e isto vem diretamente da folha estadual e os demais municípios pagam por doc.

Uma questão que preocupa os OE é se terão que se desfiliarem do sindicato de professores para se filiarem a associação de OE...

Nenhum Orientador precisa se desfiliar de seu Sindicato para estar na Associação, são duas coisas completamente diferentes. A Associação não é um segundo Sindicato e sim uma Associação dos profissionais de Orientação Educacional. Aqui no Rio Grande do Sul existe o CPERS e praticamente todos os Orientadores são filiados a este sindicato e à Associação

Fale-nos um pouco acerca do momento atual da profissão de Orientador Educacional no Brasil.

Estamos lutando para a Profissão do Orientador Educacional ser valorizada no país inteiro. Infelizmente com o término dos Cursos em nível de Graduação nos deixou em uma posição delicada, no entanto atuamos no Brasil inteiro, por falta das Associações, quando sabemos que há Pós Graduação sendo oferecido sem o que foi mencionado acima.

Em que sentido a criação da FENAPOE poderá nos auxiliar neste momento?

A Federação dará mais força à Classe para que em seguida seja criado o Conselho, mas para isto precisamos do maior número possível de Associações no Brasil Inteiro.


Esta entrevista me foi concedida pela professora Clarissa via email e eu gostaria de agradecê-la pela gentileza e pela dedicação com que luta para que todos nós Orientadores Educacionais sejamos valorizados. Clap, Clap, Clap!