As expectativas de gestores e professores estão de acordo com a concepção de orientação educacional adotada pelo orientador em cada instituição de ensino. As instituições onde os orientadores enfatizam que os professores muitas vezes não compreendem sua ação foram aquelas nas quais ele atua como solucionador de problemas.
O trabalho nessa linha geralmente não traz resultados satisfatórios porque nem todo problema pode ser solucionado pelo orientador principalmente quando é de origem psicológica ou social gerando frustrações tanto no próprio profissional quanto na equipe escolar.
As informações coletadas mostram que a postura dos profissionais da equipe escolar em relação ao trabalho do Orientador Educacional depende muito de sua própria atuação e que, na realidade pesquisada, houve uma superação do que foi constatado por Alves e Garcia (1994, p.50):” O que esses professores reivindicam é a orientação educacional tradicionalmente concebida, que pressupõe, entre outras coisas, a percepção individualizada do aluno, visando detectar seu ’desvio’ para ajustá-lo à escola”
Os conflitos existem em proporções menores que as esperadas e podem ser erradicados à medida que houver a conscientização de que “É o professor quem habilitado para dar aula;o diretor, para administrar a escola; o orientador, para trazer a realidade do aluno para o planejamento curricular; o supervisor, para coordenar o processo de planejamento, implementação e avaliação curriculares”.(Ibid., p.15)
É necessário que todos os profissionais da escola estejam envolvidos nesse processo de conscientização de que as funções são interdependentes e trabalham por caminhos diferenciados buscando alcançar o fim comum: a melhora da qualidade a do processo educacional.
ALVES, Nilda; GARCIA, Regina Leite. (orgs). O fazer e o pensar dos supervisores e orientadores educacionais. 7. ed. Edições Loyola: São Paulo, 1994
Em 2004, fiz uma pesquisa junto aos professores e gestores das escolas estaduais do município de Presidente Médici, bem como junto aos Orientadores Educacionais de cada uma dessas unidades de ensino. O foco principal era a identidade do Orientador Educacional na escola, seu papel e suas atribuições, este texto é um trecho do relatório.
ALVES, Nilda; GARCIA, Regina Leite. (orgs). O fazer e o pensar dos supervisores e orientadores educacionais. 7. ed. Edições Loyola: São Paulo, 1994
Em 2004, fiz uma pesquisa junto aos professores e gestores das escolas estaduais do município de Presidente Médici, bem como junto aos Orientadores Educacionais de cada uma dessas unidades de ensino. O foco principal era a identidade do Orientador Educacional na escola, seu papel e suas atribuições, este texto é um trecho do relatório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário