Após uma eleição os servidores públicos ficam apreensivos sobre os nomeados para os cargos de chefia e em que medida suas vidas profissionais serão afetadas. Há os que sempre estão em busca de um cargo, e geralmente conseguem, por isso mudam-se as figuras de alto escalão e abaixo disso é só uma ciranda dos mesmos: hoje não estão, amanhã estarão, etc.
Essa expectativa geralmente não é racional, tendo em vista que, para quem faz a educação acontecer no chão da escola, a melhora ou a piora é muito relativa. Após 12 anos de serviço público, o que posso concluir dessas mudanças é que quem está lá em cima vai, no máximo, tornar nosso trabalho um pouquinho mais difícil, ou mais fácil, mas vamos ter que fazê-lo sempre da melhor forma possível.
O fato é que quem trabalha bem, vai continuar a fazê-lo, com apoio ou sem e quem é relapso, vai continuar do mesmo jeito. Infelizmente, no serviço público, somos remunerados por hora e não por produtividade, tanto faz se você enrola quarenta horas semanais ou trabalha cinquenta com seriedade.
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