“o meu olhar sobre ele é como aluno, é uma chamada para que meu trabalho o ajude dentro da escola [...] vendo-o enquanto aluno eu não estou fragmentado o todo, porque estou trabalhando a questão do conhecimento, da emoção, do corpo”
Em 2010, a mesma autora, em outra entrevista diz: "Já o orientador não tem currículo a seguir. Seu compromisso é com a formação permanente no que diz respeito a valores, atitudes, emoções e sentimentos, sempre discutindo, analisando e criticando."
Claro que todos nós mudamos de idéia no decorrer da vida e isso é sinal de que estamos crescendo, mas o OE não tem firmeza ainda sobre qual seja o seu papel no ambiente escolar e no fazer pedagógico. No mais das vezes, ser Orientador Educacional significa tentar atender as expectativas de professores, alunos, pais e direção escolar quanto aquilo que se espera que ele faça. Um trabalho organizado dessa forma é na verdade fonte de frustração porque, além de exaustivo, não produz resultados duradouros.
A literatura específica é contraditória, não se encontra sobre o cerne da questão e a formação oferecida nas faculdades deixa muito a desejar e esse quadro tende a piorar com formação em nível de especialização, pois a maioria desses cursos não cumprem os requisitos legais de carga horária e estágio.
Na primeira entrevista, vemos Grinsppun defendendo uma orientação que olhasse o aluno enquanto aluno, mas na segunda ela admite a impossibilidade dessa postura porque é preciso muitas vezes esquecer o aluno e buscar o indivíduo e sua realidade, para atingir o objetivo de auxiliá-lo no processo educacional.
Muitos teóricos da Orientação Educacional desacreditam do atendimento individualizado porque torna o OE um profissional apenas a serviço de alguns alunos, mas as propostas no sentido de um atendimento coletivo ainda são incipientes e devido à grande demanda por aconselhamento, partindo de alunos, pais e professores falta tempo para colocar em prática os projetos sonhados.
A literatura específica é contraditória, não se encontra sobre o cerne da questão e a formação oferecida nas faculdades deixa muito a desejar e esse quadro tende a piorar com formação em nível de especialização, pois a maioria desses cursos não cumprem os requisitos legais de carga horária e estágio.
Na primeira entrevista, vemos Grinsppun defendendo uma orientação que olhasse o aluno enquanto aluno, mas na segunda ela admite a impossibilidade dessa postura porque é preciso muitas vezes esquecer o aluno e buscar o indivíduo e sua realidade, para atingir o objetivo de auxiliá-lo no processo educacional.
Muitos teóricos da Orientação Educacional desacreditam do atendimento individualizado porque torna o OE um profissional apenas a serviço de alguns alunos, mas as propostas no sentido de um atendimento coletivo ainda são incipientes e devido à grande demanda por aconselhamento, partindo de alunos, pais e professores falta tempo para colocar em prática os projetos sonhados.
Adorei a matéria e não poderia deixar de comentá-la. Teoria e prática muitas vezes se divergem mesmo, ao enfretarmos a realidade do cotidiano escolar nos damos conta que aquele projeto traçado para a escola ou para turma x, ficará esperando mais um tempinho. Falta tempo, a demanda é grande, os profissionais são poucos e as cobranças surgem de todos os lados. A gente se reinventa o cronograma.
ResponderExcluirObrigada Mary, é realmente assim mesmo como vocês está dizendo que acontece no chão da escola e a gente se desdobra para dar conta e fazer acontecer. Obrigada pelo comentário, muita luz no seu caminho.
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