E o verbo é SER. Sentir que me transformo e renasço, neste breve intervalo de tempo, enquanto os que estão ao meu redor julgam que apenas estou parada, contemplativa, sempre me fascinou. Nunca durei muito, mas posso garantir a eternidade de todas as que já fui, nas memórias e sensações que ficaram. As melhores versões de mim mesma foram as que menos duraram. Estava certo quem disse que, a eternidade cabe em um grão de areia, ou numa fração de segundos. Retiro as cascas, os restos da outra e sigo em frente, sem saber quanto tempo terei. Viver é uma delícia, mesmo quando dói.
E deixo um link maravilhoso para quem gosta de poesia, o blog de Cáh Morandi.
Nada em mim foi covarde,
Nem mesmo as desistências:
desistir, ainda que não pareça,
foi meu grande gesto de coragem.
Cah Morandi
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