Se você é como eu e viaja na idéia de mudar o visual, mas não tem coragem nem para umas luzes, seus problemas acabaram-se! Dedicando apenas alguns minutos do seu dia, você poderá se transformar numa loira fatal, ou ruiva selvagem, ou outra coisa que lhe apetecer, basta acessar e se cadastrar neste site. Além da possibilidade de mudar o cabelo você também pode se maquiar, trocar a cor dos olhos e um tanto de outras "cositas" divertidas. O site é em inglês, mas as funções são facilmente distinguíveis, mesmo para uma monoglota como eu. Entretanto, se preferir, navegue pelo Google Chrome e você terá a opção de traduzir a página automaticamente.
domingo, 25 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
PERCORRENDO O CAMINHO DE CALIFÓRNIA
A primeira coisa que me vem à mente quando me lembro do episódio que ora passo a narrar é: Por que cargas d'água ainda não inventaram uma pílula para fazer crescer cabelos lisos?
O caminho da Califórnia não tem fama de percurso de revelações espirituais tal qual o Caminho de Santiago, mas para o mulherio daqui ele nos conduz até o salão preferido para dar um trato nas madeixas. Então ontem, tal qual boa representante da categoria, me dirijo ao templo da transformação capilar.
Para ir de ônibus, eu teria que sair as cinco da manhã e esperar durante umas duas horas, então uma amiga generosa ofereceu a moto emprestada e lá vamos eu e o maridão BR a fora. Mas Carlos Drummond já dizia que "Tinha uma pedra no meio do caminho; no meio do caminho tinha uma pedra". Nesse ponto é fácil de deduzir o que ocorreu: pneu murcho, marido me deixando na estrada para ir remendar e, com essa minha impaciência milenar, eu sigo em frente.
Os dois primeiros quilômetros foram fáceis, o sol subia no céu e eu caminhava. Pouco depois, uma realidade estava se tornando patente aos meus olhos: minhas forças decaíam na mesma proporção em que as do astro-rei aumentavam. A imensidão do asfalto solitário contrastava com os meus sapatos que pareciam diminuir de tamanho e meus pés doíam cada vez mais. Os poucos motoristas que passavam me observavam, pasmos com a situação.
Eu tentava ser otimista e pensava: "se vou rir disso depois, porque não rir agora?" Mas nada funcionava. Quando me dei por vencida e sentei no acostamento, surge um senhor de moto e me oferece uma carona. Eu não o reconheci, mas depois de mais de cinco quilômetros, eu não iria pedir RG e CPF. O final feliz não demorou a acontecer, em menos de dez minutos o marido nos encontra e chegamos são e salvos à Nova Califórnia.
Se o Caminho de Santiago, segundo os mais espiritualizados, trás mudanças interiores, o caminho de Califórnia me trouxe mudanças exteriores : o cabelo está com o novo visual e os pés também (cheios de Band-Aid)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
A ENCANTADORA DO VENTO
Estávamos quietos, num silencio cúmplice, quando ele começa a assobiar. Sua fisionomia é a de quem se ausentou do presente e aquele som parece vir de muito longe . Ao terminar, seu olhar é o de quem está prestes a desembrulhar um tesouro:
- A mãe costumava chamar o vento com um assobio.
- A mãe costumava chamar o vento com um assobio.
Fora a muito tempo, explicou, quando todos ainda eram crianças e ajudavam-na com a lida no campo. Sempre que abanava o feijão na companhia dos filhos e o vento sumia, ela o buscava de volta assobiando docemente.
Outro silêncio, acompanhado de um suspiro intenso e ele completa:
- Mas acho que era só porque naquele período do ano a brisa era muito comum na região.
Tento dizer alguma coisa e no entanto uma emoção contida me escorrega pela alma. Imagino que o vento realmente desaparecia de propósito para escutar aquela melodia, escondia-se entre as árvores como um moleque travesso, misturando seu riso ao das crianças e provando ao mundo que as boas mães possuem poderes sobrenaturais.
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