A lembrança da primeira vez que nos vimos é vaga. Sei ao certo que observei sua beleza e te julguei arrogante. No mais, acredito piamente no que você me contou.
Da última vez que nos vimos, guardo cada traço do seu rosto vívido em minha memória; recordo-me, sobretudo, de seus olhos refletindo a mesma emoção que havia nos meus e de nossa conversa fiada, fingindo casualidade, para disfarçar.

Às vezes penso em te escrever, sabe papel e caneta, carteiro, etc. mas a vontade passa por que diante de tanto para dizer e de tudo que já vivemos na ausência, o que me resta é um desejo imenso de sentar ao seu lado, em silêncio, por um minuto eterno.
Por que escrevi isso tudo? Pra que você saiba que se a gente não se falar pelos próximos 20 ou 30 anos, ainda assim você poderá me ligar as duas da manhã, para me dizer que o cachorro de estimação que você não tem, acaba de morrer de velhice.
Por que escrevi isso tudo? Pra que você saiba que se a gente não se falar pelos próximos 20 ou 30 anos, ainda assim você poderá me ligar as duas da manhã, para me dizer que o cachorro de estimação que você não tem, acaba de morrer de velhice.
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