sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pra valer uma vida inteira

Porque esse belo exemplar da espécime recitando um poema da musa, salva o fim de semana.

sábado, 24 de setembro de 2011

UM FINAL DE SEMANA PARA SE VIVER

E o verbo é SER. Sentir que me transformo e renasço, neste breve intervalo de tempo, enquanto os que estão ao meu redor julgam que apenas estou parada, contemplativa, sempre me fascinou. Nunca durei muito, mas posso garantir a eternidade de todas as que já fui, nas memórias e  sensações que ficaram. As melhores versões de mim mesma foram as que menos duraram. Estava certo quem disse que, a eternidade cabe em um grão de areia, ou numa fração de segundos.  Retiro as cascas, os restos da outra e sigo em frente, sem saber quanto tempo terei. Viver é  uma delícia, mesmo quando dói.
E deixo um link maravilhoso para quem gosta de poesia, o blog de Cáh Morandi.

Nada em mim foi covarde,
Nem mesmo as desistências:
desistir, ainda que não pareça,
foi meu grande gesto de coragem.

Cah Morandi

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

SETEMBRO DEPOIS DO CACHORRO LOUCO

Agosto é mês de cachorro louco, era o que dizia minha avó e o que sacramentou Caio Fernando. Neste setembro encontrei o rastro do cachorro louco, a correria está grande e a saúde um pouco fragilizada. Não enlouquecer de tanto trabalho será o atestado definitivo de que preservarei minha sanidade mental até o fim dos meus dias.
A coisa está tão feia que procrastino as tarefas que não são obrigatórias ou não envolvam os projetos: Implantação de CEEJA e Biblioteca, Mostra de Artes e Provão em Extrema, Questão do Sul de Lábrea. Então, queridos seis leitores, atualizem o caderninho de novidades:

  1. O Ciro agora tem um blog e recomendo enfaticamente a leitura, ainda mais porque ele tá me pagando pelo comercial;
  2. Devo ir a Médici até o fim do mês e levo um coração cheio de saudades e muitos abraços para distribuir entre aqueles que eu amo;
  3. Conheci uma pessoa abençoada que me presenteou com dois livros de Pablo Neruda. Quando acontece algo assim a gente redescobre a humanidade inteira. Obrigada T.
  4. Tô implorando que você garanta um lugarzinho no céu doando um livro para nossa biblioteca comunitária em Extrema;
  5. Minha nova morada fica pronta em alguns dias.
  6. A foto é do final de um encontro com diretores, supervisores e secretários das escolas estaduais da nossa jurisdição. 
Recados:
L. vou te enviar material, peço só um pouquinho de paciência com esta sua amiga.
HWC. Não esqueci nosso compromisso. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Presente de um amigo especial...


UM PEDIDO A OLAVO BILAC

Certa vez um homem, conhecido do escritor e poeta Olavo Bilac, sabendo de sua capacidade e praticidade com a redação de textos, deixou um recado ao mesmo dizendo o seguinte:
“Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?”
Olavo Bilac, de posse da solicitação, apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".
Meses depois, o poeta encontra o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem pense mais nisso! Disse o homem.
- Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Conclusão:
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que você tem, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso.
Esta mensagem nos leva a refletir sobre nossas atitudes, sobre nossas buscas incessantes.
Quantas vezes sonhamos com coisas que não estão ao nosso alcance, se tivesse não seria tão importante assim...
Quantas vezes preferimos ouvir coisas ditas por alguém que nunca vimos ou ouvimos falar... Quantas vezes preferimos acreditar em alguém que jamais conseguirá provar tal argumento...
Quantas vezes nos iludimos com o ouro fora de nosso alcance, deixando de lado aquilo que representa bem mais valioso que o próprio ouro...
Portanto, não entregar ou deixar entregar aquilo que temos como valor local, NEM DEIXAR QUE SEJA DESVALORIZADO POR QUESTÕES MERAMENTE BANAIS.
Assim devemos fazer com nossos filhos, com nossas casas, nossos sítios e nosso voto.
Confiar naquele que pode estar do nosso lado, no dia-a-dia. Este pode ser o maior valor, quando muitas vezes não queremos sequer recebê-lo.
Por Ciro Andrade